Está alugando o seu imóvel sozinho? Cuidado com os prejuízos!
- Corazza,Mancuso&Margonari
- 24 de ago. de 2022
- 3 min de leitura
Buscar orientação só na internet pode não ser suficiente para garantir uma locação sem problemas!

Quando se pensa em alugar um imóvel para uma pessoa, se pensa em ter uma renda mensal, sem dores de cabeça e maiores preocupações.
Mas nem sempre isso é simples. Quase sempre não é.
E para se evitar maiores preocupações, optam os locadores por contratar o serviço de administração de imóveis oferecidos por imobiliárias e profissionais liberais. Mas isto tem um custo que muitas vezes tentam evitar os locadores de pagar. É aí então que pode morar o perigo...
Pois administrar a locação exige inúmeros cuidados a bem de minimizar os riscos da inadimplência, da permanência injusta do inquilino no imóvel, da reparação de danos provocados pelo inquilino além de um número enorme de situações relacionadas.
Administrar sozinho a locação de um imóvel não se reduz a elaborar um contrato de locação – muitas vezes copiado da internet: cada locação é um universo próprio e nem sempre os modelos de contrato de locação disponíveis na internet são solução.
Desde a captação do inquilino, até verificação de sua idoneidade financeira, a avaliação da melhor garantia locatícia, a elaboração de laudos de vistoria de entrada e de saída, dentre outros, são pontos cruciais a se ponderar. A elaboração e redação de um contrato vem somente DEPOIS de tudo isto.
Ou seja, um erro muito comum cometido por pessoas que pretendem administrar sozinhas a locação de seu imóvel é simplesmente elaborar um contrato sem antes analisar a situação.
E logicamente analisar a idoneidade do locatário e da garantia por ele oferecida (caução, fiança, seguro-aluguel, título de capitalização, etc), analisar a documentação pessoal, elaborar tecnicamente os laudos de vistoria de entrada (para que no futuro não haja problemas com relação à confrontação entre o estado que o imóvel se encontrava originalmente e o estado que ele ficou após a saída do inquilino), analisar a melhor forma de garantia, definitivamente não é fácil! Exige vivência na área, formação profissional e habilidade para prever problemas o que muitas vezes um profissional habilitado possui de maneira mais acentuada do que o próprio locador.
Em grande parte das vezes um problema jurídico nasce de um negócio mal avaliado, mal planejado.
Seja pela necessidade financeira, seja pela euforia, muitas vezes uma pessoa pode inconscientemente se ´esquecer´ dos riscos iminentes ao negócio.
É claro que não há como prever todas as possibilidades de risco iminentes à locação; mas sem dúvida se fazendo uma análise inicial da situação financeira do inquilino, a análise da melhor forma de garantia, e todos os demais pontos descritos acima, sem dúvida os riscos são minimizados.
Isto tudo sem contar que muitas das vezes um locador possui outras atividades, sejam profissionais, sejam pessoais, sejam ligas a sua família, de modo que a última coisa que deseja é ter problemas com seu inquilino e perder tempo e paciência para solucioná-los.
A importância de um contrato redigido especificamente para cada tipo de locação é enorme. Pois – caso se faça necessário cobrar o inquilino por alugueres não pagos, ou despejá-lo por descumprimento de suas obrigações contratuais, ou acionar a garantia (fiador, seguro, etc), as chances do processo judicial ser eficaz e se desenrolar mais rapidamente dependerão diretamente se um contrato foi ou não foi bem redigido, isto é, se um contrato foi ou não foi elaborado segundo a realidade de cada locação.
Para um inquilino de má-fé, quanto maiores forem as cláusulas contratuais conflitantes, mais ele conseguirá protelar seu andamento, provocando meses e meses de sua permanência injusta no imóvel eventualmente sem pagar o aluguel, gerando ao locador além de prejuízo financeiro, angústia e preocupações. Que podem não ser poucas!
Ponderar qual a melhor forma de administração de um imóvel, seja por conta própria, seja por meio da contratação de um profissional, exige critérios objetivos: muitas vezes o custo oferecido pelos serviços de administração – que variam entre 5% e 10% dependendo do valor da locação e demais especificidades – podem compensar. E muitas vezes compensam já que o custo a ser pago ao profissional administrador tornará ameno um eventual contratempo, já que o custo com a administração será mitigado por boas ações que minimizarão os riscos.
Obviamente a contratação de um profissional habilitado e experiente no assunto é crucial. Pois, caso contrário, o problema ocorrerá em dobro: além do locador se onerar com o custo da administração, não terá a segurança esperada.
E ai, você tem alguma dúvida sobre administração de locação de imóvel? Deixe aqui nos comentários que será um prazer responder vocês
Um abraço e até a próxima.
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